As Yaras no Rugby Sevens: Brasil é potência na América do Sul
Por: Caique Marques
E-mail: caiquemoreiramarques@gmail.com
Contextualizando historicamente nos Jogos Olímpicos, o Rugby teve sua primeira edição na Olimpíada de Paris de 1900, mas na edição seguinte, em 1904 em Saint Louis, foi excluído e retornou quatro anos depois, em Londres. Logo após, a modalidade do Rugby com 15 jogadores participaria de 4 edições dos Jogos Olímpicos, mas sendo excluída em 1925. E somente em 2016, no Rio, a modalidade retornou com um formato de 7 jogadores por equipe, chamado de "Rugby Sevens".
A modalidade nos Jogos Olímpicos conta com 12 seleções,
divididas em 3 grupos de 4 equipes, e são disputadas em dois períodos de sete
minutos nas fases de grupos e em dois períodos de dez minutos nas disputas por
medalhas. Não há empate nas fases de mata-mata; se um jogo terminar empatado no
tempo normal, as equipes disputam um tempo-extra até que uma equipe marque
pontos.
Apesar de ser um esporte pouco conhecido e popularizado aqui
no Brasil, o Rugby brasileiro tem destaque na América do Sul, sendo referência
na modalidade feminina. A Seleção Feminina (Yaras) é a maior potência
sul-americana no esporte. Até 2020, nunca haviam perdido um jogo para uma
seleção do mesmo continente. São 18 títulos sul-americanos, cadeira cativa no
circuito mundial e participação nos últimos dois Jogos Olímpicos, em 2016 e
2020.
Em um ciclo olímpico fantástico, derrotaram duas potências
da modalidade no Circuito Mundial de Rugby, Canadá e Irlanda. As Yaras coroaram
perfeitamente com o título do pré-olímpico e vaga direta para Paris em 2024.
Além disso, podem ser as únicas representantes sul-americanas no Rugby Feminino
dos jogos em Paris, concretizando-se como potência na América do Sul.
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